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- I - A geometria interna dos crop circles (círculos ingleses)

crop circles - harlequin 1997
Winterbourne Bassett, Nr Avebury, Wiltshire
formado em 1 Junho, 1997
com 45 m de diametro




por Bert Janssen

texto fonte

Fotógrafo e pesquisador em crop circles

Tradução e pesquisa por Zoia Petrow



O que torna os crop circles (círculos ingleses) um fenômeno fascinante? Sem dúvida que é a misteriosa e inexplicável perfeição dos desenhos encontrados nas formações que desempenham um papel importante aqui, mas será que é tudo? Como podemos explicar está fascinação das pessoas por apenas olharem para eles? Mesmo havendo algum conhecimento ou até mesmo total sobre os crop circles, os desenhos geométricos com seus símbolos despertam um grande interesse nas pessoas. A questão é, por que este fascínio se mantém até os dias de hoje? É como que nas formações - crop circles - existisse algum efeito hipnótico sobre nós. Mas por quê?


Desde o surgimento do primeiro crop circle, pessoas como o editor e aclamado geometra John Martineau e Wolgang Schindler, visaram em suas pesquisas sobretudo a parte externa dos desenhos geométricos existente nas formações dos crop circles. Até 1992, muitas das formações na verdade poderiam estar aptas para quintuplicar a geometria. Mas em 1992 as formações mudaram e as explicações geométricas deixaram a desejar. O famoso astrônomo americano Gerald Hawkins estudou intensamente os diversos elementos encontrados normalmente dentro dos crop circles, e constatou fortes indícios de rácios diatônico nas formações originais. Embora todos os resultados encontrados, sejam realmente fascinantes, não eram suficientes para o meu entendimento sobre as formações e sobre o fascínio que exercem nas pessoas. Estes não poderiam ser a função primordial das formações e após alguns estudos, encontrei. Muitos crop circles são construídos mediante simples e esclarecedora forma geométrica. Os estudos através desta proporcionou-nos alguns bons resultados e produtos derivados, tais como nas conclusões do Martineau, Schindler e Hawkins. Porém a base, a fonte, está na geometria interna dos crop circles.


Tudo começou com as minhas tentativas em reconstruir certas formações em papel mesmo, com uma régua e um par de bússolas. Normalmente não uso a régua para medir, apenas para traçar retas então, trabalhando com a mera construção obtive resultados fascinantes:

  1. Todas as formações estudadas giravam para fora, esse é exatamente o seu padrão básico.
  2. Todos elementos de uma formação e, como resultado, todas as proporções internas também não são coincidentes, mas sim os resultados de uma constituição rigorosa.
  3. A colocação aqui dos pontos é necessária, e que também são encontrados nos desenhos dos crop circles originais, como poderão constatar na foto e vejam o ponto central das circunferências na formação abaixo espiralando para fora:

Aqui o centro, o ponto inicial de uma formação


É assim que funciona.

A referida base padrão é semelhante ao desenho abaixo:



A partir deste padrão básico, muitas formações poderão ser formadas. Vamos agora tentar reconstruir uma formação, uma relativamente simples, então faremos o Harlequin uma formação de 1997.

Através de vários passos simples em desenho chegamos a este esquema:



Este diagrama mostra um triângulo equilátero, constituída de três círculos que são necessários para tornar o desenho geométrico de padrão básico e é o mesmo que nós podemos constatar na formação do crop circle Harlequin formação
considerada como a de geometria perfeita. Por favor, note o círculo feito no triângulo, é o mesmo círculo feito nos três cantos externos. Coincidência? O círculo interior da formação encaixa-se exatamente no triângulo equilátero da base padrão.


Coincidência?

O resultado final é este:



Devo admitir que este é relativamente simples e de óbvio desenho geométrico. O próximo desenho geométrico no entanto mostra-nos de uma maneira um pouco diferente. Iniciando-o com o mesmo padrão básico nós podemos reconstitui-lo da seguinte maneira em apenas 15 etapas:



Parece uma variedade de linhas e círculos, mas, na realidade, é a geometria interna do desenho a seguir:


Apesar do caráter complexo desta formação, o mesmo poderá ser feito sem o esmagamento dos cultivos como nos crop circles originais. O gráfico seguinte nos mostra a posição dos pontos necessários para sua construção. Como podemos constatar todos eles encontram-se nos crop circles originais.



Alguns pontos da construção residem exatamente na ponta do pé cultura. Tudo se encaixando justa e perfeitamente. Se, por exemplo, o círculo central fosse um pouco menor, a formação não poderia ser executada sem prejudicar os círculos nas culturas originais. "Felizmente", o círculo central tem a forma perfeita. Coincidência?

Vemos o mesmo princípio ao olharmos para o desenho seguinte, porém começando pelo lado de fora do padrão básico conforme abaixo reconstituído.








2 comentários:

Maria Helena disse...

Assisti uma palestra por Andy Tomas em Curitiba sobre os círculos Ingleses. ele é um Ingles que amnhã 12/set/2010 se apresentará às 9hs no IPPB, bairro Ipiranga são Paulo. Falou do interesse dos matemáticos pelos círculos. É fantástico. Coloquei o resumo de sua palestra no meu blog. Adorei a sua postagem. Obrigada. Paz e Amizade!

Petra Mística disse...

Adorei a postagem... gostaria de saber se posso coloca-la em meu blog?
obrigada desde ja.
Petra Mistica
www.petramistica.com

gratos por sua vista, volte sempre!

aficcionados pelos crops